terça-feira, 17 de maio de 2011

Sons do Caralho!

Andavamos meu amigo(irmão) Pako e eu, voltando do comércio, e sacando(pra variar), um som do ac/dc, que rolava no meu carro: Pako"-Éguas esses bixos são pilantras, eles sempre fazem coro dobrando a guitarra, mas o pior é que é bacana". Eu"- Porra pior né, mas eles ñ são mais os mesmos, vi uns videos do novo dvd e axo q eles estão meio enferrujados". Pako"- E que eles tão velhinhos.neh...". Dia depois: "E aí Poeta? eu sei q eu tava falando mal dos nossos velhinhos(ac/dc),mas fiquei de queixo caído ao ver esse vídeo,quase eu choro.rsrsrsrsr" Recado que eu mandei p pako pelo orkut ao ver esse vídeo. Enfim, velhinhos, mas que velhinhos.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ensinamentos Manguísticos!!!

"Um artista não pode ficar prisioneiro de uma ética oficial. As palavras nascem da boca do povo (...) Um palavrão muitas vezes tem mais sentido que qualquer outra palavra que se comporte dentro dos padrões da ética oficial".

Rui Barata

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Entrevista com Celso Blues Boy

Para os que gostam de um bom Blues (em português), ai vai um trecho da entrevista com Celso Blues Boy, falando sobre a vida, carreira e suas idas e vindas no mundo do Blues.


Celso Blues Boy
Por: Rafael Souza e Luiz Kafka

Você é considerado por muitos o precursor do blues no Brasil. Como foi o seu primeiro contato com o blues?

Um tio-avô meu foi para os Estados Unidos, mas não entendia nada de música. Então pediu para o lojista escolher uns discos e me enviou alguns. Nessa época, com onze anos de idade mais ou menos, ouvia todos os dias aquele disco em minha vitrola de pilha. Nos anos 70, já no Rio de Janeiro, e já tocando guitarra, fui em uma festa e lá havia alguns instrumentos: guitarra, bateria, baixo, e disseram para alguém que eu tocava. Depois que eu toquei algumas músicas uns caras vieram me falar: “Pô! Como é que você conhece blues?” E eu disse: “Mas eu não conheço blues”. “Como não conhece? Você tá tocando blues!” Aí, fiquei amigo dos caras e depois levei aquele disco que eu tinha desde criança pra eles verem e eles disseram: “Esse cara aqui é o B. B. King. É o rei do blues”. Mas até aquele momento eu não sabia quem era B. B. King, se era um guitarrista solo ou era só o cantor, só sabia da fotografia do negão lá. Mais nada. Daí, conheci algumas pessoas e mais algum material de blues e comecei a tocar, e também a compor em português, porque achava que não seria interessante fazer igual a eles, pois ninguém faria melhor que eles a não ser que tentasse fazer com alguma coisa de diferente.

Você participou de uma banda tida como uma das primeiras bandas de blues do Brasil. Como foi isso?

Nos anos setenta ainda, um cara chamado Geraldo Darbili era baterista. Ele e a tia dele compraram uma casa em Copacabana e fizeram o primeiro pub de blues que teve no Brasil. Esse lugar se chamava Apaloosa, e ele me contratou pra fazer o meu som, com alguns outros músicos. Eu sugeri que a banda se chamasse Aeroblues. Depois ele até registrou o nome, mas tudo bem, não tem problema. A banda causou um imenso impacto na época, pois não se tinha registro de banda de blues no Brasil. Chegávamos a fazer cerca de três shows por noite em finais de semana, com muita gente esperando do lado de fora. Foi assim durante dois anos e meio, quase três.

Você tocou com vários nomes da música brasileira antes de se firmar na carreira solo. Como foi essa experiência?

Com 17 anos eu tocava com Sá & Guarabira. Toquei com vários artistas, eu gosto sempre de dizer. Toquei com Raul Seixas, com o Melodia, gosto de dizer porque eu gosto deles. Mas já gravei discos com outras pessoas e fazia shows com elas também. Além disso tinha as minhas bandas. Tinha uma chamada Legião Estrangeira, que é muito anterior ao nome Legião Urbana. Renato Russo até falou: “Pô, eu sei que você tinha a Legião Estrangeira. Não tem grilo?” E eu disse: “Não, não tem grilo nenhum”. Raul foi uma grande experiência. Gravamos discos, fizemos muitos shows e ele era uma pessoa muito querida para mim. É uma pena que ele nunca teve alguém que realmente se importasse com ele, para não permitir o que certas amizades que ele tinha, fizessem o que fizeram com ele. Ele não tinha quem o protegesse. Raul queria na verdade ser algo como Elvis Presley. Ele era um rocker. Às vezes ficava muito louco. Atire a primeira pedra quem nunca fez uma besteira.




terça-feira, 3 de maio de 2011

Sons do Caralho!!!

Dessa vez o tópico “Sons do Caralho” vêem em uma edição especial de dose dupla. E ainda assim temo por não conseguir expressar a grandeza artística desse que foi chamado de maldito, Sergio Sampaio.


“Quero Botar Meu Bloco na Rua” foi lançada no Festival Internacional da Canção de 1972, e lançado em LP “Quero Botar Meu Bloco na Rua” no ano de 1973 - e fez muito sucesso nos carnavais da década de 70, no Rio de Janeiro.


“Cabras Pastando” foi lançado no LP “Tem Que Acontecer”, de 1976 (e filmado, acredito, já nos últimos anos de sua vida).

Sérgio Moraes Sampaio nasceu no dia 13 de abril de 1947 em Cachoeira de Itapemirim, e faleceu em 15 de maio de 1994, no Rio de Janeiro. Hoje, sua vida e obra pouco repercute diante da grandeza do seu legado. Compositor genial que empregava corpo e alma em suas canções; artista que fez de sua vida o momento de inspiração da sua poesia.
Hoje, sua obra está regravada por alguns nomes famosos da nossa MPB, na internet e no coração das pessoas que tiveram contacto com suas musicas. Vale apena pesquisar e continuar a descobrir esse que foi dos mais singular e genial artista brasileiro.

Roni Ataide 

domingo, 1 de maio de 2011

Diário do Doidão!!!

A vida é uma batalha travada no meio da rua. As peças (as armas) estão ai, nas calçadas, nas valas, nos becos que se perdem a luz do dia. Viver e Morrer são apenas mais dois figurantes nesse cenário de horror (nada podem), acontecem quando não há mais jeito. O Amor e o Ódio, sim, são os grandes generais, os formadores de nossas opiniões (o problema é que enquanto um sofre de uma terrível dor de garganta, o outro dispõem da  Tv, do Radio, da Internet e ainda pode usar o carro do pai). A circunstância ou contexto funciona como agente duplo, que tambem se encaixa perfeitamente no papel de bode expiatório dos nossos vícios, mas que ao fim e ao cabo das coisas sempre termina ao lado de quem vence (traindo e apunhalando quem perde).
A vida não é uma batalha justa e cada pessoa luta com as armas que tem às suas mãos. E a favor de uns e desespero de outros, algumas (poucas) pessoas tem mãos maiores e mais gordas que a (maioria) das outras.

Sangue, Suor e Desespero!
E tem gente que acha que a vida não tem graça!?

Roni Ataide

Declaração de Amor (2ª Parte)


Não quero ser um paraíso perdido,
Mas apenas a medida da tua necessidade.
O teu desejo atendido, num fogo inflamado.

Roni Ataide